Voltamos, pensando que não seriamos capazes de subir o morro, já que da ultima vez, a Paula nos fez esperá-la muito tempo enquanto ele empurrava sua ziquinha morro a cima.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Bicicleta Nova
Voltamos, pensando que não seriamos capazes de subir o morro, já que da ultima vez, a Paula nos fez esperá-la muito tempo enquanto ele empurrava sua ziquinha morro a cima.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Porto Belo's Ride

Seguimos em direção a Itapema. Ao pararmos logo depois da policia rodoviária, num local que


Chegando em Itapema, fomos a busca de algum barzinho, para assistimos o jogo do Avaí. Encontramos uma pastelaria, mas o dono do local não sabia mexer no controle remoto da televisão. Então apenas tomamos uma tota-tola e fomos em busca de outra bodega. Encontramos então uma sorveteria, onde assitimos o primeiro tempo do jogo e comemos um refrescante sorvete italiano.
Para não chegarmos muito tarde em casa, seguimos viagem até Porto Belo. Passando por Itapema até chegar no local que dá acesso a ilha de Porto Belo.
Batemos alguns retratos e vibramos por ter chegado tão longe. Porém, a volta era longa. E já começava a entardecer.

Voltamos para a estrada, e seguimos contentes ainda por ter chegado tão longe.

Son-Allison
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Apresentação
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
12 subidas, 1 belo almoço e uma Queda
Itajaí - Balneário Camboriú - Itapema - Balneário Camboriú - Itajai
Distância: 72,28km
Tempo: 4h44m
Velocidade média: 15,26km/h
Velocidade Máxima:
Eram 8h25m quando eu e o Allison saímos da casa dele para mais uma pedalada.
Pedalávamos pelo centro de Itajaí conversando sobre o que cada um carregava em sua mochila.
Vitor: 2 maçãs, 4 bananas, 6 barras de ceral, calça, moletom e um cadeado.
Allison: 1 maçã, 2 barras de ceral, jaqueta, boné e maquina fotográfica.
Logo chegamos ao primeiro “desafio” de nossa jornada. O morro cortado.
Subimos na boa e descemos tranquilamente, apenas tendo o trabalho de desviar de uma retro-escavadeira que descia mais vagarosamente.
Continuamos batendo papo por todo o trajeto. Chegando
Atravessamos admirandos os belos barcos atracados na Marina Tedesco. O sol começava a aparecer, aproveitamos para colocar os óculos de sol.
Logo que saímos da balsa, já estávamos na L.A.P. – Linha de Acesso as Praias – também conhecida como Interpraias.
Pedalamos poucos minutos e tivemos que encarar nosso segundo desafio. A “subida do bondinho”. Também subimos tranquilamente e relembramos de outras pedaladas que fizemos e passamos pelo mesmo caminho.
Depois de uma suave descida encaramos o 3º morro, aquele que daria na praia de Laranjeiras. Subidinha um pouco mais puxada, mas que conseguimos encarar com naturalidade, logo depois uma bela descida, bastante inclinada que nos proporcionou atingirmos nossa velocidade máxima de
Mas nossa alegria durou pouco menos de
Foi uma boa parada que durou em torno de 20 minutos. Tentei regular minha marcha problemática, batemos fotos, comemos nossas barras de cereal conversamos bastante, inclusive na hipótese de acampar
Mas como nem tudo são flores na vida de dois ciclistas, logo que saímos deste mirante, deparamos com a 5ª subida, não tão cansativa como a anterior, mas já era a QUINTA.
Novamente, mais uma bela paisagem, a Praia de Taquaras. Descemos o pequeno morro, passamos pela “Pedra Ovo” e fomos pedalando pela avenida paralela a praia de Taquaras.
Chagando no fim da praia, uma curva pra direita, outra para a esquerda e vimos algo que parecia uma Montanha, mas era o 6º Morro de nossa jornada. O monte que nos levaria até a Praia do Pinho. Antes da subida paramos em um boteco no pé do morro para reabastecer nossos cantis de água e novamente eu tentar ajusta a marcha, sem sucesso.
Fomos para a subida, eu fazendo ziguezague e minha corrente estralando, logo o Allison já tinha uma boa distancia e chegará primeiro ao cume. Chegando lá ele sacou a maquina fotográfica e começou a registrar em forma de vídeo o final de minha sofrida subida e das belas praias de Taquaras e Taquarinhas ao fundo.
Conversamos um pouco e logo dois ciclistas passaram por nós e desceram rapidamente o que levamos bastante tempo para subir. Enquanto gravamos um vídeo, o vento que desde o começo da pelada era contra nosso sentido, derrubou minha bicicleta.
Levantamos e seguimos viagem. Prontamente encontramos uma rua de barro alternativa pelo lado esquerdo. Rua essa que não conhecíamos, olhei para o Allison e perguntei:
- Vamos?
Ele concordou e seguimos. Logo a Rua foi se transformando em caminho e depois em uma trilha. Seguimos pedalando e descendo no melhor estilo down hill sem saber onde iríamos dar.
De repente a vegetação foi acabando e chegamos num belo costão. O costão esquerdo da Praia do Pinho. Realmente era um belo lugar inclusive com uma piscina natural d’água do mar.
Também batemos várias fotos e foi quando lembramos a SUBIDA!!!
Seria nossa 7ª subida! Devido ao terreno acidentado um subimos uma parte empurrando a bike e comendo nossas maçãs. Quando voltamos ao asfalto, seguimos sentido sul e passamos por mais dois ciclistas e também pela entrada da praia do pinho, e mais uma subida, dessa vez bem leve, mas que exigiu uma troca de marcha. Foi a 8ª!
Depois desta subida leve, uma bela descida, que só não atingimos os 60km/h devido a curva fechada no pé do morro.
Chegamos à praia de estaleirinho passamos por diversas praias e nesta altura já avisei ao Allison. “Só há mais um morro, mais é o mais pegado”
Passamos pelas belas casas conversando até chegar ao temido morro da praia do estaleirinho para a Praia do Estaleiro. Com certeza não era o mais longo, mais era o mais inclinado, e por ser a 9ª subida foi a mais sofrida. O sol já queimava nossos rostos e mãos, foi quando lembramos que esquecemos o protetor solar.
Passamos pelo morro e logo víamos placas indicando a proximidade da BR101.
4km depois chegamos a cidade de Itapema. Seguimos pelo acostamento na contramão, passamos na frente da policia rodoviária federal e Plaza Hotel, onde os burgueses faziam uma humilde partida de golfe.
Foi então que lembrei que tínhamos mais um morro, era de leve, mas o vento contra natural e o vento contra gerado pelos caminhões que vinham em sentido contrário fez com que batizássemos essa subida de “Chata!!” Foi a décima.
Logo que descemos encontramos um trevo no qual entramos no sentido do mar de Itapema. Comemos uma banana e nessas alturas o Allison já reclamava de fome enquanto eu procurava uma oficina de bicicleta pra ajustar minha marcha.
Fomos tocando, pedalamos na areia da praia, até chegarmos
Foi então que o Allison parou numa Farmácia e pediu informações sobre algum bom restaurante próximo. Recebemos a indicação e paramos no Restaurante Massolin.
Prendemos as bikes numa placa de trânsito e fomos matar o que estava nos matando, a fome! Encontramos um belo Buffet, com diversos tipos de saladas, massas, carnes etc....
Fizemos nossos pratos, sentamos na varanda pra vigiar as bikes e almoçamos tomando uma boa coca-cola de vidro e curtindo um som ao vivo.
Quando acabamos de comer, percebemos que tínhamos exagerado um pouco. Sentimos a necessidade de passar na farmácia comprar um sal de frutas para auxiliar na digestão. Fizemos e fomos para a praia. Chegamos à praia 13h30 deitamos na areia sob a sombra de uma árvore e descansamos por meia hora.
Às 14 horas já estávamos pedalando em ritmo lento em direção a Itajaí.
Antes de pegar a BR-101 novamente, paramos no POSTOS BRAVA na saída de Itapema. Compramos água e aproveitei para “fazer uma ligação para Rafa.”
Logo seguimos viagem de volta para Itajaí, desta vez seguíamos pelo acostamento no sentido certo, e éramos beneficiados pelo vento gerado pelos caminhões que passavam por nós.
Subimos o morro do Plaza desta vez de um lado para outro, as subidas já somavam 11.
Não demorou muito e já víamos a entrada do túnel do morro do boi. Abençoado túnel que evitou mais uma subida de respeito. Na entrada do túnel tinha uma mangueira de bombeiro e com um pequeno furo que formava um esguicho bem na parte onde tínhamos que passarmos. Passamos, tomamos um esguicho de água na cara, e percorremos todo o túnel gravando um filme.
Dentro do túnel encontramos vários camundongos, alguns passavam pela nossa frente outros já esmagados no chão.
Saímos do túnel, eu continuava com a câmera na mão, só que desligada.
O Allison chegou do meu lado liguei a câmera e comecei a gravar um vídeo. Logo a frente, havia um retorno para carros do lado esquerdo. Como estava com a câmera na mão pedi para o Allison:
- Vem carro lá atrás Allison??
Foi quando ele virou para trás para checar, neste momento ele perdeu a direção, saiu do acostamento, indo para a parte de mato e esburacada....
Ainda tentei alertar:
- CUIDADOOO!
Já era tarde. A roda da frente de sua bike caiu em um buraco e o Allison deu um belo mergulho por cima do guidão da bicicleta.
Confesso que no primeiro momento fiquei preocupado, mas não deixei de registrar tudo no vídeo que já tinha começado a filmar.
O tombo já tinha acontecido, e eu não tinha falado nada, mas quando vi o Allison já sentado no chão balançando a cabeça de forma negativa, comecei a dar risadas.
Fui me aproximando dele que também já ria da situação. Claro que fui gravar o depoimento dele depois do ocorrido. Depois de me acusar como culpado pela queda, ele viu o lado positivo do ocorrido.
“Nem doeu!” , “ Um dia tinha que acontecer né!?” , “É bom para ficar ligado”
Como o Allison saiu ileso, sem nenhum arranhão, continuamos pedalando e dando boas risadas.
Chegando a Balneário Camboriú, encontramos algo que já e de praxe. Uma carreata política. Por sorte não demorou 20 segundos para superarmos essa chatice.
Seguimos pela marginal leste para evitarmos as subidas dos viadutos, logo passamos pelo Crematório Vaticano, e Balneário Camboriú já era passado.
Mais a frente, encaramos mais uma subida, próximo a Granja já na cidade de Itajaí. Já muitos cansados, tivemos que suportar a catinga deixada por um caminhão de porco que passará por nós.
A frente víamos uma placa e o Allison torcia:
- Tomara que seja a placa indicando 1km.
E era mesmo, chegamos ao trevo seguimos pela contorno sul, passamos pelo Itamirim, Rua Indaial, e depois de 4 horas e 44 minutos pedalando, 72,28km rodados, e uma velocidade média de 15,26km/h completamos nossa mais longa jornada pedalando até aqui, em frente a casa da Aline na Rua São Paulo.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Volta em Piçarras
Itajaí-Navegantes-Piçarras-Penha-Navegantes-Itajaí
Distância : 50.06km
Tempo : 2h47m12s
velocidade media : 17.96km/h
Velocidade Maxima : 33.82km/h
Nossa viajem começou pela casa da Aline (pra moda de informação, namorada do Vitor). Quando eu cheguei lá percebi o quanto estamos em sintonia. Ao parar a bicicleta e por meu pé no chão, Vitor abre a porta. Uma coisa sensacional. Então entrei até arrumarmos as coisas e então a Aline trouxe uma sacola com inúmeras mascaras de carnaval que ela tinha surrupiado do casamento do irmão dela. Logo na frente da casa da Aline havia algumas crianças muito estranhas... falando coisas sem nexo. Partimos então para a balsa no bairro Imaruí. Durante esse percurso, percebi que eu estava sem graça... pois o Vitor fez várias tentativas de piadas, mas eu não entendia o que ele estava dizendo. Ao passar a balsa vimos um senhor levando um peixe no bagageiro da sua bicicleta, então começamos a falar sobre bicicletas que carregam coisas estranhas, tipo, camas e cavalos...
Seguimos por um lugar que acreditamos ser perigoso, então, como diz a musica do MC Serginho “... como todo bom boiola gostava de vagarinho...” começamos a pedalar mais rápido. Chegamos então à segunda carreira de chão de nossas jornadas, porém, ao contrário da estrada do passeio passado, esse caminho estava mais calamitoso. Não tinha o aroma campestre, estava recheada de buracos e ainda por cima ficamos sob o risco de engolir poeira.
Chegamos então em uma gruta muito bonita, onde paramos para nos refrescar com a água que corria da vertente. A gruta de Nossa Senhora de Guadalupe. Lá encontramos um leão, o qual fez o Vitor tirar uma foto mostrando o símbolo do Avaí.
Saímos de lá, passando por vários campos, com gado e muito verde, e então eis que encontramos o que está sendo de praxe em nossos caminhos. Uma passeata de eleitores. Porem, dessa vez fomos tomados pelos votantes em fúria, já que tivemos que passar pelo meio daquela multidão enlouquecida. Como eu estava atrás do Vitor, sofri o maior assédio. Eram velhas enfiando santinhos em minha camisa, mulheres falando palavras vulgares em relação à minhas coxas, bandeirolas batendo em minha cara, aquela música aterrorizante... porém conseguimos sair vivos de lá.
Passamos pelo viaduto da rodovia do Beto Carreiro e seguimos pela estrada de chão. Vitor continuava em suas tentativas de piadas, mas não adiantava. Ele tentou meter uma de orelhão... alguma coisa do gênero...mas nada me fazia sentido. Estávamos seguindo o trajeto estudado, e parecia que dessa vez tudo estava dando certo. Virávamos nas bifurcações e seguíamos confiantes. Ao virarmos em uma rua à direita, percebemos que talvez estivéssemos entrado uma rua antes do previsto, mas Vitor me tranqüilizou, dizendo que sabia onde a rua ia dar. Saímos em uma rua de asfalto, e Vitor cumprimentou em inglês alguns brothers que passavam pelo acostamento. Então eu Falei:
- Olha! Estamos na frente do cemitério de Piçarras! Vamos visitar a sepultura do Beto Carreiro!?
- Vamos?
- Vamos.
Então lembramos que ele estava no cemitério de Penha, e não no de Piçarras. Seguimos então pela rua. Em certa altura paramos e nos perguntamos: Mas que diabos estamos fazendo na frente do cemitério de Piçarras??? Olhamos para frente e vimos uma rua que parecia dar na BR 101. Então chegamos à conclusão de que havíamos nos perdidos. Depois de o Vitor dizer umas cinco vezes que sabia onde estávamos, ele falou que na real ele não fazia idéia de onde estávamos.
Voltamos pela rua, e então nos encontramos. O fato é que havíamos andando mais do que o necessário. Andamos uns 5 km pela orla de Piçarras, e ao voltar paramos em um mercadinho para comprar bolachas e uma Coca 2 litros. Paramos então no local habitual de nossos lanches em Piçarras e forramos o estomago. Nessa altura eu já tinha recuperado o senso de humor, pois eu ria de coisas muito idiotas que o Vitor me falava. Vitor “sacou um saquinho” de golesma endurecedora, para recuperar energia. Saímos um pouco pesados de lá... mas ainda conseguíamos pedalar. Aí então veio até mim a questão: O que aconteceria primeiro? Será que teríamos uma indigestão, ou hipotermia? Por que estava ficando frio pra caçamba.
Seguimos então por Penha e metemos uma bala. Não de química, mas no pedal. Acho que foi ali que pegamos nossa velocidade máxima: 33,82 km/h. Começamos a ver pessoas tolas que andavam no meio da ciclovia, e com toda nossa habilidade acumulada durante nossos passeios desviávamos como esguios pulando uma fogueira.
Fizemos algumas filmagens em frente ao parque Beto Carreiro World, e viemos para a parte mais, digamos assim, menos esperada. A grande reta da praia de Navegantes.
Andamos no escuro, tentando pegar lombadas eletrônicas e piscando nossas luzetas de segurança. Passamos o Ferry-Boat Navegantes - Itajaí, e então vimos que nossa velocidade média estava abaixo dos 18 km/h. Resolvemos então tentar chegar aos 18, mas em vão... por que o Vitor não me acompanhou no embalo da sanfona, e graças a ele só chegamos à 17,96km/h. Vitor me deixou em casa e seguiu para a casa de sua amada.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Pedalada Rural


Trajeto: Itajaí - Balneário Camboriú / Balneário Camboriú - Itajaí
Percurso: Ida: Morro Cortado / Volta: Rio do Meio
Distância: 42,69km / Velocidade Média:17,57km/h / Velocidade Máxima: 56,82km/h
Tempo de Pedalada: 2h25m / Hora de Saida: 15h29m / Hora de Chegada: 18h33m
Itajaí, 16 de agosto de 2008.
Nosso ponto de saída foi à casa do Allison na Rua Tijucas no centro de Itajaí. Foi nesse ponto que zeramos o cronometro e partimos.
Seguimos em direção a B.C. passando pelo centro de Itajaí. No caminho passamos por várias carreatas de políticos disputando as eleições municipais que acontecerão em breve.
Carreatas essas que consideramos “um saco” já que eram dezenas de carros buzinando loucamente, alguns com o porta – malas aberto, tocando musica sertaneja no mais alto volume, trancando o trânsito. Isso tudo sem a menor ordem, os carros com candidatos e partidos diferentes, todos juntos e misturados.
Logo passamos por essa “zona”, e já estávamos em direção a B.C. Já nos primeiros quilômetros desse passeio, tivemos que encarar a parte mais “sofrida”, a subida do Morro Cortado.
Tudo bem que já subimos morros mais inclinados e longos, mas com toda subida mais extensa, vem um esforço maior.
Chegamos ao cume e o Allison pediu para parar, estranhei. Ele abriu sua pochete tirou um canivete que lhe dei de presente e falou “Vou ajustar minha marcha”. Quando olhei, ele tinha subido o morro sem a primeira marcha da coroa da frente, ou seja, sem a marcha mais leve.
Ajustou a marcha e partimos para a melhor parte, a descida! Foi nesse ponto que eu atingi a nossa velocidade máxima em todo o percurso, 56,82km/h, já o Allison cauteloso, desceu o morro na manha, só controlando o freio.
Já em B.C. fomos seguindo pela Avenida do Brasil em direção a Barra Sul, como de costume com o trânsito lento, passávamos pelo meio dos carros desviando dos retrovisores.
Quando chegamos na Rua 1.400 entramos a direita no sentido Camboriú até chegarmos ao posto as margens da BR 101. Neste posto reabastecemos nossos cantis de água, comemos uma barrinha de chocolate, calibramos os pneus e seguimos rumo ao “interior”.
Foi quando demos de cara com mais uma dessas carreatas pré eleição. A zona era a mesma, buzinaço, som alto, a única diferença era que o desta vez, eram todos do mesmo partido e apoiando o mesmo candidato.
Para nossa sorte logo à frente já entramos para a direita no sentido a Escola Agrícola. Foi ai que começou a estrada de chão. Eu tirei do bolso as instruções que tinha escrito com as “coordenadas” indicando para qual lado deveríamos seguir quando encontrássemos uma bifurcação.
Apesar das chuvas nos dias anteriores a estrada estava boa. Enquanto estávamos numas das várias retas que havia paramos para bater uma foto, ao fundo havia um rancho com várias pessoas e algumas motos. Batemos a foto e de repente “PÁ” ouvimos um barulho de tiro e algumas aves saindo voando e “berrando” olhei para o Allison pegamos a bike e saímos disparado.
Enquanto “fugíamos” passamos por uma casa abandonada caindo aos pedaços, logo batizamos de “Casa da Bruxa de Blair”. Em nossa frente, tínhamos uma bifurcação peguei as instruções no bolso e falei vamos pela direita.
Foi então, que a estrada começou a ficar ruim, vários pontos com muita lama, mas continuamos no caminho, chegou em um determinado trecho, que era só lama na estrada, falei para o Allison “Coloca a marcha leve e passa na manha” e fui primeiro, quando olhei para trás tava a Allison parado no meio da lama tentando ajustar a corrente que tinha caído.
Ele ajeitou a corrente e seguimos, foi quando eu descobri que o Allison tem um certo medo de cachorro, pois logo que passamos a poça de lama, veio um pequeno vira lata preto latindo em nossa direção. Enquanto eu conversava com o cachorro tentando amansá-lo, só ouvia o Allison “Ai meu Deus, ai meu Deus,”.
Passamos pelo vira-lata nervoso e logo demos de cara com mais uma poça de lama. Eu berrei “Allison bota a marcha leve e passa na boa...” de nada adiantou mais uma vez olhei para trás La estava o Allison parado no meio da lama com a corrente caída e novamente.
Ajustou a corrente e seguimos em frente, quando de repente, era uma rua sem saída. Olhei para o Allison ele olhou para mim e falamos “Entramos pelo lado errado”.
Pronto, as instruções que eu tinha levado estavam erradas, e o medo de ficar perdido já rondava nossos pensamentos, mas ninguém falou nada.
Voltamos, passamos pelas poças de lama de novo, pelo vira lata nervoso e na bifurcação que tínhamos pegado pela direita pegamos pela esquerda, dessa vez sem muita lama seguimos e não demorou muito para novamente encontramos uma rua sem saída. Desta vez o Allison falou:
- Vitor! Estamos perdidos!
Olhamos para o lado e tinha um senhor na porta de casa, nós o chamamos pedimos informação. Ele nos instruiu de acordo e pegamos o caminho de volta.
Nesta altura do campeonato o pior não era ter que pedalar em torno de uns 5km para voltar, talvez o pior era ter que passar pela assombrada casa da Bruxa de Blair, e pelos atiradores do rancho novamente.
Passamos batido! Pegamos o caminho correto, nessas alturas já tínhamos deixado de lado as instruções que eu levei.
Já estava ficando tarde e a fome esta batendo, então passamos por um mercadinho bem simples e paramos para ver se achávamos algo para comer.
Entramos e uma simpática senhora nos atendeu. Pedimos duas garrafas de água e duas apetitosas “massinhas”. Ela nos serviu na mesa as águas e as massinhas com margarina.
Comemos as massinhas e o quando, estávamos saindo o Allison ainda pediu mais uma para ir comendo enquanto pedalava. Saímos do mercadinho e nesta altura já estava aceso a luz de segurança da minha bicicleta.
Certos de estar no caminho certo, pedalávamos tranquilamente conversando, tirando fotos e gravando filmes,
Mais a frente, encaramos pequenos morros, qual nós subíamos sem muito esforço e curtíamos a descida dando gritos e tirando as mãos do guidão. Logo chegamos ao asfalto, sinal de que estávamos na parte final do passeio.
Passamos pela Petrobrás, e logo chegamos a Rodovia Antonio Heil. Talvez essa foi a parte mais perigosa do passeio, Pedalando pelo acostamento, os carros e caminhões passavam muito próximo de nós. Ainda bem que este parte foi curta e logo chegamos a Contorno Sul.
Seguimos em direção a casa da Aline na Rua São Paulo no bairro São Judas, Chegando lá me despedi do Allison, marcamos nossa próxima pedala e ele foi para sua casa.